O homem estava junto ao elevador. Todo ele anunciava uma postura empresarial. Certeira. Confiante.O fato seria italiano, a gravata de marca, os botões de punho, embora discretos, eram de ouro. O homem sorriu ligeiramente e disse que iria até ao último andar, apanhar o helicóptero. Assim. Tal e qual. Houve um silêncio algo constrangedor, o elevador apitou, a porta abriu-se e o homem acenou com a cabeça em sinal de despedida. Parecia um filme. Era um filme.