quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

a defesa da moral de Kohlberg

Em linhas gerais o pensador considerava que a Justiça era o único critério de avaliação para um desenvolvimento moral colectivo ou pessoal.
Na verdade era um enorme chato e os pós modernistas divertiram-se a destruir a sua meta de ideal. Julgo que o consideravam ingénuo. E, de certa forma, era-o.
Dizia ela: "Conhece o bem e farás bem".
Na vida real a cores, a teoria é uma coisa, a prática outra completamente diferente. Todos os dias tenho provas desta pequena teoria caseira. E, depois de ter engolido um sapo ou outro, sobrevivido a manada ou outra, há assombros de bondade espantosos. A minha vizinha trouxe-me uma prenda. A senhora do cabeleireiro comprou bolas de neve por saber que sou viciada. O Francisco tomou o pequeno almoço comigo e ouviu-me. O Nuno mandou-me mensagens a saber se sobrevivo ao frio. A Fonseca disse-me que amanhã é outro dia. O José Eduardo chegou a Amesterdão e mandou dizer que já tinha saudades. A Inês saiu do dentista, ainda anestesiada, a saber de mim, apesar das dores que tinha. O Paulinho preocupou-se em saber de nós. O meu pai e a minha mãe idem idem. O meu irmão está melhor da gripe. O Sebastião disse: adoro-te, mãe. E Micas decidiu que quando eu tiver 70 anos fica a ver séries de televisão antigas comigo.
O meu marido deu-me um grande abraço em silêncio.
O que é que isto tem a ver com Kohlberg? Absolutamente nada e tudo. Odeio os pós-modernistas.