O Poeta passou por mim na sua casa - uma das suas casas em Lisboa - na Coelho da Rocha.
Eu andava de martelo na mão a colocar molduras diversas na parede para a exposição Lugares de Pessoa.
Senti a sua presença, qual gato preto perdido que anda por ali, no jardim.
Pensei em dizer à Inês que o fantasma de Pessoa está ali, a fumar no jardim, obediente às leis de agora, mas depois, quando ela chegou, limitei-me a abraçá-la. Talvez Pessoa tenha visto.
Figueira da Foz, 5 de Março
Há 15 anos
Um comentário:
Viu, de certeza. Gosto tanto dele. Quase tanto como de ti.
Inês
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