O mini deslizou pela auto estrada Cascais-Lisboa com a ligeireza dos destemidos.
Chovia torrencialmente.
Os limpa para-brisas corriam a uma velocidade cujo controlo ainda não possuia totalmente: um toque para cima devagar; dois toques mais depressa; três toques e os limpa para-brisas ameaçam soltar-se e levantar voo para outras paragens.
O mini é castanho cor de chocolate.
Não é a carrinha mini que o meu pai comprou no ano em que eu nasci. É um objecto de moda, de prazer.
Quando cheguei à escola, o meu filho mais novo gritou: Que fixe!
Foi isso que senti o dia inteiro, senti-me fixe.
Apesar da chuva. Por causa do mini.
Figueira da Foz, 5 de Março
Há 15 anos
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