A equipa de filmagem ocupava ruidosamente o restaurante. Era o último dia de filmagens. Havia cansaço e satisfação; stress acumulado e bonomia. No fim, alguém pediu uma aguardente.
O operador de camara disse com algum desprezo na voz:
- Ah, não gosto disso.
O técnico, as tatuagens a sairem das mangas da t-shirt, franziu as sobrancelhas e concluiu animado:
- Pois, por isso é que um homem é um homem e um rato é um rato.
As gargalhadas ouviram-se na rua.
Figueira da Foz, 5 de Março
Há 15 anos
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