dormir seria uma terapia estranha. não me levantar para ir à casa de banho. ver a vida em minúsculas como nos poemas e livros do valter hugo mãe. espreitar os dedos no colchão em gestos tão invisíveis que não perturbariam a ordem das coisas. os filmes mudos e a preto e branco atrás das pálpebras dos meus olhos. seria apenas a bela adormecida.
que presunção.
Figueira da Foz, 5 de Março
Há 15 anos