terça-feira, 30 de setembro de 2008

a dois mil pés

Não sei quantos são, dois mil pés. Agrada-me o som e essa indefinição, ignorância pura. A dois mil pés a salvação pode chegar. Ocorreu-me hoje quando cruzava o Saldanha.
O calor em Lisboa abafa.
Os trabalhos encaixam-se uns nos outros como formigas sem olhos. E o tempo a passar, infame.
A dois mil pés daqui, nas nuvens, no alto de um sonho qualquer, o mundo seria um pouco melhor e a vida mais fácil.
Retenho a ideia por segundos e depois perco-a com a facilidade das coisas vãs.
Já se sabe que há dias assim.