segunda-feira, 29 de setembro de 2008

segunda-feira


O dia começou com Machado de Assis. Entrei na casa Fernando Pessoa estava a Inês Pedrosa a ler naquele tom dela, delicado, cuidado e gentil. Depois foi a vez de Pedro Mexia e de Ricardo Gross. A maratona de leitura de Machado de Assis encheu-me de ternura: cem anos depois da morte do autor, as suas memórias ditas por nós, no nosso sotaque português, têm outro encanto. Nos capítulos que li, Machado conta como se apaixonou por Marcela e como gastou nela e por causa dela onze contos de réis.
A leitura é um vício. Nada melhor do que ler e reler por ser tão bom apenas ler.